sábado, 25 de fevereiro de 2012

Fibromialgia

permalinkImprimiraumentar/reduzer Fibromialgia caracteriza-se por dor crônica que migra por vários pontos do corpo e se manifesta especialmente nos tendões e nas articulações. Trata-se de uma patologia relacionada com o funcionamento do sistema nervoso central e o mecanismo de supressão da dor que atinge, em 90% dos casos, mulheres entre 35 e 50 anos. A fibromialgia não provoca inflamações nem deformidades físicas, mas pode estar associada a outras doenças reumatológicas o que pode confundir o diagnóstico. Causas A causa específica da fibromialgia é desconhecida. Sabe-se, porém, que os níveis de serotonina são mais baixos nos portadores da doença e que desequilíbrios hormonais, tensão e estresse podem estar envolvidos em seu aparecimento. Sintomas * Dor generalizada e recidivante; * Fadiga; * Falta de disposição e energia; * Alterações do sono que é pouco reparador; * Síndrome do cólon irritável; * Sensibilidade durante a micção; * Cefaleia; * Distúrbios emocionais e psicológicos. Diagnóstico O diagnóstico da fibromialgia baseia-se na identificação dos pontos dolorosos. Ainda não existem exames laboratoriais complementares que possam orientá-lo. Tratamento O tratamento da fibromialgia exige cuidados multidisciplinares. No entanto, tem-se mostrado eficaz para o controle da doença: * Uso de analgésicos e antiiflamatórios associados a antidepressivos tricíclicos; * Atividade física regular; * Acompanhamento psicológico e emocional; * Massagens e acupuntura. Recomendações * Tome medicamentos que ajudem a combater os sintomas; * Evite carregar pesos; * Fuja de situações que aumentem o nível de estresse; * Elimine tudo o que possa perturbar seu sono como luz, barulho, colchão incômodo, temperatura desagradável; * Procure posições confortáveis quando for permanecer sentado por mito tempo; * Mantenha um programa regular de exercícios físicos; * Considere a possibilidade de buscar ajuda psicológica.

Você está pronto para uma abdominoplastia?

Cirurgia corrige flacidez no abdômen, mas não é indicada para quem está muito acima do peso A redução do abdômen e o afinamento da cintura com cirurgia parece ser a salvação de quem quer acabar com todo o excesso de barriga de uma só vez, mas não é bem assim. Primeiro porque não existe mágica: "O paciente, além de estar em boas condições de saúde (o que nem sempre acontece em casos de sobrepeso), precisa se comprometer a adotar uma série de cuidados no pré e pós-operatórios para garantir bons resultados", afirma o cirurgião plástico Alan Landecker, colaborador do Plastic Surgery Education Network (PSEN), site da Sociedade Americana de Cirurgia Plástica. Como toda cirurgia plástica, a abdominoplastia apresenta riscos e nem todos eles são conhecidos. POR LETÍCIA GONÇALVES http://r7.minhavida.com.br/conteudo/14782-voce-esta-pronto-para-uma-abdominoplastia.htm

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Magros com doenças de obesos

As pessoas obesas não são as únicas predispostas a sofrer diabetes ou doenças cardiovasculares. Os dados de um estudo dirigido pelo cientista José Manuel Fernández-Real, chefe do setor de diabetes do Hospital Josep Trueta da cidade espanhola de Girona, indicam que o gene IRS1 está relacionado a uma menor quantidade de gordura corporal.

Segundo a pesquisa, que contou com a participação de 72 instituições de dez países, esse mesmo gene também induz a concentrações elevadas de colesterol e glicose no sangue, dois indicadores elementares das doenças metabólicas
Para entender por que um gene associado à magreza leva ao aumento do risco de doenças metabólicas, os cientistas pesquisaram a distribuição da gordura corporal em pessoas portadoras de uma variante deste gene. Dessa forma, descobriram que tal variante do gene só reduz a gordura subcutânea, mas não a gordura visceral.
"A gordura subcutânea pode ser benéfica. Por outro lado, a gordura que se acumula debaixo do abdômen é prejudicial", explica Fernández-Real, membro do Centro de Pesquisa Biomédica em Rede-Fisiopatologia de Obesidade e Nutrição.
"A gordura subcutânea é um armazém fisiológico de energia. Se por uma alteração genética esta capacidade fica limitada, a gordura se deposita em locais onde não deveria fazê-lo, tais como nos músculos, fígado e abdômen", assinala.
As mulheres têm maior depósito de gordura subcutânea. Nos homens, pelo contrário, a capacidade de armazenar gordura debaixo da pele é menor. Por isso, segundo o cientista, essa gordura "se deposita no abdômen, onde causa danos".
Os hormônios femininos, além de exercerem suas várias funções já conhecidas, favorecem a formação de um depósito de gordura sob a pele. Tal gordura será necessária durante a gravidez "para suplementar com essa energia o novo feto em gestação", manifesta Fernández-Real.

Além disso, o número de infartos de miocárdio é muito superior em homens durante as primeiras décadas da vida. Já nas mulheres, "a partir do fim dos ciclos menstruais, a mortalidade por infarto do miocárdio começa a se igualar entre os dois sexos", acrescenta.

O pesquisador explica que isso poderia ser causado, entre outros fatores, pelo fato de que, depois da menopausa, a gordura acumula menos sob a pele e começa a se depositar no abdômen.
Quanto ao diabetes, o chamado receptor da insulina de tipo 1 - ou IRS1 - não afeta o desenvolvimento da insulina no pâncreas, mas sim a resposta dos tecidos a ela.
"A maioria dos genes identificados até o momento como de risco de diabetes tipo 2 reduz a função do pâncreas, especificamente das células beta do pâncreas que produzem a insulina. O IRS1 tem a ver com a função dos outros tecidos do corpo", destaca Fernández-Real. "Em vez de diminuir a produção da insulina, reduziria o efeito desta substância nos músculos, fígado e gordura, um processo conhecido como resistência à insulina"
No entanto, embora os genes desempenhem um papel importante quando se trata de obesidade e de outras patologias relacionadas ao sobrepeso, fatores como alimentação adequada e exercícios físicos podem ajudar a combater seus efeitos.
Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), "em 2001, as doenças crônicas causaram aproximadamente 60% do total de 56,5 milhões mortes notificadas no mundo e 46% da carga mundial de morbidade". A entidade estima ainda que a proporção de carga de doenças não transmissíveis deva aumentar para 57% até 2020.
"Quase metade do total de mortes por doenças crônicas é atribuível às doenças cardiovasculares. A obesidade e o diabetes também estão mostrando tendências preocupantes, não só porque já afetam grande parte da população, mas também porque começaram a aparecer em períodos mais precoces da vida", alerta a OMS.

http://br.noticias.yahoo.com/magros-com-doen%C3%A7as-de-obesos.html?page=2

domingo, 28 de agosto de 2011

Experimentos mostram lado bom e ruim do ser humano

Sete experimentos pintam um quadro pouco lisonjeiro da natureza humana.

Folha.com
O homem é bom ou mau? A pergunta, que mobilizou legiões de filósofos e teólogos, é traiçoeira e induz uma resposta categórica.

Somos capazes de fazer coisas boas e más. O balanço depende das nossas disposições naturais como da situação em que estamos.

Esta página traz sete experimentos que pintam um quadro pouco lisonjeiro da natureza humana. Se tomados pelo valor de face, concluiremos que somos torturadores, mentirosos e incapazes de ver o óbvio.

Mas para um quadro completo, vale lembrar que também somos altruístas e capazes de gestos de amor desinteressado.

1. Poder e abuso

O que importa é o caráter, certo? Talvez não. Em 1971, o psicólogo Philip Zimbardo queria descobrir se traços de personalidade de prisioneiros e guardas explicavam situações abusivas nas cadeias

Ele criou um simulacro de xadrez com 24 voluntários. Parte do grupo ficou com o papel de guarda, e o restante, com o de prisioneiro. Rapidamente as coisas saíram de controle e os guardas mostraram-se cada vez mais cruéis. Ou seja: o comportamento dos participantes foi ditado pela situação em que estavam.

2. Psicólogos insanos

Conseguimos distinguir a sanidade da insanidade? Num experimento de 1973, o psicólogo David Rosenham e sete associados foram a hospitais psiquiátricos queixando-se de ouvir vozes.

Sete deles foram internados com diagnóstico de esquizofrenia. O oitavo, segundo os médicos, sofria do que hoje é chamado de transtorno bipolar. Eles passaram então a agir normalmente, dizendo que as vozes tinham sumido. Mas sair foi mais difícil: a média de estadia foi de 19 dias. "Não conseguimos distinguir os sãos dos insanos", concluiu o pesquisador.

3. Professor Fox


O importante é ter conteúdo. Outra balela: aparências são mais importantes. Em meados dos anos 70, psicólogos da Universidade da Califórnia criaram o Dr. Myron L. Fox. Ele era uma fraude. Para representá-lo, contrataram um ator charmoso que deu uma aula sobre "teoria dos jogos matemática aplicada à educação física".

A aula não passava de um amontoado de bobagens sem sentido, com frases de duplo sentido e contradições. A plateia, composta por psiquiatras, psicólogos e assistentes sociais, adorou. Ao avaliá-lo, deu-lhe notas muito positivas.

4. O gorila invisível

Nosso cérebro também prega peças. Um experimento de 1999 traduz isso com bom humor. Psicólogos fizeram um vídeo no qual seis pessoas (três com camisetas brancas, e três, pretas) trocam passes com bolas de basquete
Participantes da pesquisa são instruídos a contar os passes do pessoal de branco ao ver o vídeo. A uma altura, um sujeito fantasiado de gorila entra em cena por noves segundos. Metade das cobaias não veem o símio.

5. Tortura estimulada

Quando a situação o exige, pessoas normais são capazes de coisas terríveis. Em 1963, Stanley Milgram, da Universidade Yale, descreveu experimentos nos quais voluntários são convidados a aplicar choques elétricos em um ator como punição por respostas errada num teste de memória.

O voluntário não sabe que o homem é um ator e que a máquina de choque é falsa. Quando instados pelo pesquisador a aumentar a voltagem dos choques, 65% obedeceram até chegar à carga máxima, apesar dos gritos do ator.

6. Política 'emocional'

Ao decidir o voto, colocamos a razão a serviço de nossos interesses. Esqueça. O psicólogo Drew Westen colocou 15 eleitores do Partido Republicano e 15 do Partido Democrata num aparelho que monitorava a atividade de seus cérebros enquanto seus candidatos do coração apareciam em situações fictícias desfavoráveis.

Ele viu que os circuitos envolvidos no raciocínio lógico quase não foram ativados durante o experimento e os participantes relativizaram as situações negativas dos candidatos.

7. Pegos na mentira

A honestidade, pelo menos, continua sendo um valor. Será? O psicólogo Robert Feldman gravou secretamente várias conversações entre duas pessoas em ambientes como lojas e universidade. Depois, as convidou a revisar o vídeo, apontando as "inexatidões" em que haviam incorrido. Os participantes não sabiam que o pesquisador estava interessado em mentiras.

A conclusão de Feldman é que, em uma conversa de dez minutos em que dois adultos se apresentam, eles mentem uma média de três vezes cada, podendo chegar a 12 nos casos extravagantes.

Por Hélio Schwartsman

/www.educacaofisica.com.br/noticias/experimentos-mostram-lado-bom-e-ruim-do-ser-humano

Ginástica pode prejudicar produção de leite

Redação do ITAPOAN ON LINE - 28/8/2011 às 15:15
Do R7

Depois do parto, surgem dúvidas a respeito do momento certo de voltar a praticar atividades físicas.
Como diversas alterações corporais ocorrem durante a gestação, a retomada dos exercícios só deve acontecer mediante orientação de um profissional capacitado.
Esse cuidado é necessário para que a atividade física não prejudique a amamentação do bebê. Mulheres em fase de amamentação produzem entre 800 ml e 1200 ml de leite por dia e, para cada litro de leite produzido, há um gasto de 900 calorias em média.
Exercícios excessivos podem vir a prejudicar a produção de leite. Ginástica e amamentação não são incompatíveis, desde que realizados de forma correta.
Atividades físicas nesse período melhoram a aptidão cardiovascular e sensação de bem-estar. Se o parto for normal, pode-se começar fazendo uma caminhada leve já a partir do sétimo dia no nascimento do bebê. Outras atividades físicas só devem ser liberadas a partir do primeiro mês.